Gerenciamento de Ríscos na Saúde.
O Risco é definido como o efeito das incertezas nos objetivos.
O Risco, faz parte do nosso dia a dia. Desde que levantamos de nossa cama, saímos para trabalhar, nos divertimos com a família e voltamos para casa, estamos sujeitos a riscos positivos e negativos, de diferentes intensidades.
De acordo com a RDC n° 36/2013 a Gestão de Riscos é a aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional.”
Para realização do Gerenciamento de Riscos, é indicado o seguimento das seguintes etapas:
- Identificação
Identificar os riscos e compreender algumas de suas características para análise posterior.
- Análise Qualitativa
Compreender a importância do risco através de escalas médias de impacto e probabilidade.
- Análise Quantitativa
Investigar o impacto e efeitos do risco com precisão numérica.
- Planejamento de Respostas
Decidir como lidar com cada risco considerando a tolerância ou aversão a riscos predominante.
- Monitoramento
Acompanhar o comportamento dos riscos no tempo e a adequação do nível de exposição existente.
E quais são as ferramentas utilizadas para o Gerenciamento de Riscos? Observe abaixo algumas das ferramentas que podem te ajudar.
– FMEA: Ferramenta de gerenciamento de riscos usada para identificar os riscos, as causas dos riscos e propor as soluções mais adequadas para corrigir as falhas.
– 5 PORQUES: ferramenta de gerenciamento de riscos que tem como objetivo, identificar as causas primárias dos problemas, removendo as respostas mais imediatas e superficiais;
Sua aplicação é muito simples, consistindo, basicamente, em perguntar, sucessivamente, os porquês do problema, utilizando as respostas para formular a pergunta seguinte.
– Análise em Gravata Borboleta (do inglês Bow-Tie Analysis): De forma visual, essa ferramenta elenca riscos e consequências, permitindo a criação de barreiras de segurança ou mitigação dos danos.
– What if”: nada mais é do que um brainstorming estruturado para levantar possíveis falhas de processo, com o consequente desenvolvimento de barreiras de prevenção.
O Núcleo de Segurança do Paciente é setor responsável pela integração dos processos de gestão de riscos e pela promoção de ações de gestão de riscos.
Referências:
- Brasil, Ministério da Saúde. Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Ações para a promoção da Segurança do Paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. 2013 Julho.
- Brasil. Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS); 2016.
- Brasil. Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos Relacionados a Assistência em Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS); 2017.